quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Mortalidade infantil cai 73% no Brasil nas últimas duas décadas

Brasília – No Brasil, o número de mortes de crianças com menos de 5 anos caiu 73%, nas últimas duas décadas, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Os dados do Brasil colocam o país em quarto no ranking de avanços, atrás apenas da Turquia, do Peru e de El Salvador na relação das nações que mais obtiveram conquistas na prevenção de doenças infantis.
Em 1990, foram registradas 58 mortes em cada grupo de mil crianças. Já em 2011, foram registradas 16 mortes para cada mil crianças. No entanto, no Brasil as famílias ainda perdem muitos bebês devido às chamadas causas neonatais – problemas ocorridos no pós-parto.
Os dados estão no Relatório de Progresso 2012, intitulado O Compromisso com a Sobrevivência da Criança: Uma Promessa Renovada. A publicação também menciona o elevado número de mortes de crianças devido à diarreia e à pneumonia, assim como a doenças sem definições específicas.
A assessoria do Unicef informou que os números oficiais de cada país nem sempre são iguais aos usados pelo organismo, pois há uma adequação técnica para fazer a comparação entre as nações. O relatório pode ser lido na íntegra no site do Unicef.
Nos últimos 20 anos, houve queda da mortalidade infantil na maior parte dos países examinados pelo Unicef, segundo a publicação. Os dados mostram que as mortes de crianças com menos de 5 anos caíram de 12 milhões, em 1990, para 6,9 milhões, em 2011.
Fonte:Agência Brasil

Pesquisa mostra que 28% das prefeituras potiguares estão em atraso

Pesquisa feita pela Confederação Nacional dos Municípios apontou que 65,74% dos prefeitos confirmaram atrasos com os fornecedores. No caso das empresas contratadas a média de atraso com fornecedor chega a 2,42 meses. Das prefeituras potiguares, 28,78% admitem estar com algum atraso no pagamento dos salários. A média de atraso é de 1,33 mês.
“Os municípios não contam com orçamentos para administrar; contam com previsões. Apesar das dificuldades, as prefeituras estavam enfrentando os problemas, mas nos últimos três meses, a crise de 2009 ressurgiu, quando os prefeitos já eram candidatos à reeleição, em virtude da redução do IPI e da devolução do Imposto de renda”, analisou o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte, João Gomes.
Para ele, uma das alternativas de retomada do FPM dos municípios seria através da reforma tributária, redistribuição dos royalites de petróleo e aprovação da emenda 29 em prol do financiamento da saúde. “Os pequenos e médios municípios necessitam da ajuda do governo federal e dos estados para sobreviverem, mas os estados que recebem o FPE (fundo de participação dos estados) estão na mesma situação dos municípios. Do bolo tributário nacional, o Governo Federal sozinho fica com 62%. Os 27 Estados dividem entre si 23% da receita e os 5.562 municípios brasileiros repartem os 15% que restam”, destacou.
Ele criticou a redução do Imposto sobre Produção Industrial (IPI) feito pelo Governo Federal. “O Governo Federal nunca corta na própria carne. Faz ‘cortesia com o chapéu alheio’ quando reduz o IPI que impacta direto nas receitas dos estados e municípios”, disse João Gomes.
Fonte:O xerife

Bancários decidem paralisar atividades na próxima terça

Luta contra o assédio moral, reajuste de 23% e melhores condições sociais são uma das solicitações feita pela categoria.

O Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Norte também vão aderir à paralisação nacional. De acordo com a coordenadora - geral do sindicato, Marta Turra, afirmou que a partir de terça-feira (18) os profissionais entrarão em greve e um dia antes, vai haver uma assembleia para reafirmar o indicativo.

“Esperamos até o dia 17 de setembro que a Fenabran (Federação Nacional dos Bancos) tenha alguma proposta para gente”, disse Marta Turra. Recentemente, os bancários rejeitaram a proposta de 16% de aumento no salário e por isso, optaram a decisão de suspender os seus trabalhos.

Turra afirmou que as reivindicações estão divididas em cláusulas sociais e econômicas. Na primeira, eles solicitam a elaboração de concursos para a contratação de mais bancários, cumprimento da carga horária de seis horas e melhores condições de trabalho.

Já na cláusula econômica, eles pedem um reajuste salarial de 23% e negociação das perdas salariais. Além disso, também é pedido pelo que todos os níveis recebam seus salários em proporções menos desiguais. “Nós queremos que essa distribuição seja linear”, afirma Turra.

Eles também solicitam medidas contra o assédio moral no qual está se tornando bastante constante nos bancos, segundo Marta.

Tanto instituições bancárias privadas quanto públicas estarão paradas. Até agora, somente o banco estadual do Pará que está em greve há 10 dias. Serviços como contratação de empréstimos, cancelamento de conta e operações presenciais no caixa serão um dos serviços que serão prejudicados com a paralisação por tempo indeterminado. 

Fonte:Nominuto

Greve do Itep é ilegal e Sinpol pagará multa de R$ 50 mil por dia

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte considera ilegal a greve de servidores do Instituto Técnico-Científico de Polícia e determinou multa de R$ 50 mil, por cada dia sem trabalhar, a serem pagos pelo Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública.

A ilegalidade do movimento paredista foi decretada em 2011, numa primeira greve, porque o TJ entendeu que o Itep, por integrar o aparelho da Segurança Pública, não poderia paralisar suas atividades, mas o Sinpol ignorou a determinação judicial e deflagrou outra parada, dia 3 passado. O desembargador Assis Brasil ratificou, no último dia 6, que a paralisação não poderia acontecer, reforçando a imposição de multa diária ao Sindicato.

O procurador-geral do Estado, Miguel Josino Neto, disse que o Governo do RN insiste em afirmar que a greve é ilegal e acredita que o Tribunal de Justiça “não pode tolerar que uma decisão do ano passado seja descumprida”

Fonte:Jean Carlos