O
Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) inaugurou ontem o setor de
hemodiálise. A estrutura que conta com máquina de diálise móvel atenderá
pacientes que necessitam passar pelo procedimento e estão na enfermaria
ou no pronto-socorro da unidade hospitalar. A instalação do setor – que
faz parte das comemorações dos 26 anos do hospital – era uma
necessidade antiga no HRTM.
A
médica nefrologista Ângela Nóbrega de Sá destacou que é um serviço
muito importante para salvar vidas. “Muitos pacientes chegam aqui com
insuficiência cardíaca, em coma e são tratados com sucesso. O trabalho
tem sido satisfatório porque a família vê como o paciente melhora depois
de ser tratado. A vantagem é que a população vai ter acesso a um
tratamento adequado, vidas não vão ser perdidas sem razão. Nesses
pacientes muito graves, a gente consegue melhorar muito a qualidade de
vida, o estado clínico deles, para que eles possam ter alta da UTI, ou
ter alta do hospital para poder ir a outra clínica de diálise”, afirmou.
O
serviço de hemodiálise já vinha sendo pleiteado pela médica há sete
anos. Ela diz que “agora, com um custo muito baixo, vamos manter o
serviço, e o Estado não vai ficar sobrecarregado com a terceirização, já
que antes era um serviço terceirizado”, acrescentou.
Uma
máquina de diálise já funciona há dois meses na Unidade de Terapia
Intensiva (UTI), mas os pacientes da enfermaria não podiam utilizá-lo
por estar em um local restrito, segundo o diretor técnico do Tarcísio
Maia, Diego Dantas. “Agora, há esse novo local para atender todos os
pacientes que necessitarem”, destacou.
O
médico nefrologista Antônio Leite trabalha no hospital há 24 anos.
“Esta máquina de hemodiálise era uma necessidade do hospital”, destacou.
O
diretor-geral do Hospital, Ney Robson, destacou que era uma necessidade
de mais de 20 anos e que, por algum tempo, o serviço foi prestado por
uma empresa terceirizada, e de forma limitada. “Percebemos que o
hospital já possuía esses equipamentos, mas que estavam guardados, e que
também tínhamos uma equipe competente, então não se justificava renovar
contrato com a terceirizada”, afirmou.
Ney
Robson afirmou que, a partir daí, foi feito um planejamento que seguiu
todos os tramites da Vigilância Sanitária e do Ministério da Saúde.
“Vamos poder proporcionar melhorias na qualidade de vida das pessoas”,
concluiu.
Fonte:gazeta do oeste